MAC Preservando a Vida do Cerrado e do Planeta

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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O MAC lhe deseja felicidades natalinas



FELIZ NATAL amig@



Que o Menino-Deus continue renascendo em nossas práticas.


Com carinho!


Obrigado por todo apoio que destes ao MAC neste ano de 2012.

Aproveitamos para renovar nossos laços de amizade.

MAC Movimento de Adolescentes e Crianças

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

AGENDAS MAC 2013


Já estão prontas as Agendas MAC 2013
Traz como tema: Arte Cultura e Educação: Direitos de todos os povos. Entrem em contato conosco (klausmac@gmail.com) e faça seu pedido. 


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

E o Código Florestal...?


Código Florestal: fim de pauta ou pauta sem fim?
Poucos temas ganharam relevo e despertaram tanto interesse no Congresso Nacional como ocorreu com a Reforma do Código Florestal.  pelo menos 13 anos que o tema é discutido nos meios de comunicação e mais recentemente nas redes sociais. Em 18 de outubro último, a presidente Dilma vetou nove pontos da Medida Provisória 571/2012, editada para preencher os vazios deixados pelos vetos no novo Código Florestal, sancionado pela presidente no primeiro semestre deste ano.
A ministra do Meio Ambiente, em tom efusivo,disse que a discussão sobre o Código Florestal doravante é uma página virada, pois segundo ela, “ninguém mais aguentava essa polarização”.
A declaração da ministra revela o quanto foi tenso o debate em torno de um tema, que aparentemente ficaria restrito a um público seleto, entretanto, alcançou grande audiência polarizando distintas perspectivas de desenvolvimento. O debate desnudou a voracidade de amplas parcelas do agronegócio presente na Câmara dos Deputados.
A tramitação da Reforma do Código Florestal é mais um capítulo da reação dos ruralistas às conquistas presentes no ordenamento jurídico brasileiro, inovador e contemporâneo com os desafios da necessária compatibilidade entre produção e preservação. O avanço no texto constitucional, no que tange à pauta ambiental, se inscreve como parte das inúmeras vitórias, fruto das mobilizações sociais que culminaram na Constituição de 1988.
Ademais, o Brasil, gradativamente, não obstante os governos de distintas orientações políticas, sintonizou-se e, muitas vezes, esteve na vanguarda mundial em relação ao conceito de desenvolvimento sustentável. Esse consenso começou a cindir a partir do momento em que os ruralistas conquistaram inédita representação na Câmara dos Deputados, formando praticamente um partido político com agenda própria, direção e programa.
Os ruralistas atuam com desenvoltura, interferem na composição da mesa diretora e das comissões da Câmara dos Deputados, especialmente as de seus interesses. Estão no governo e na oposição, são simultaneamente moderados e radicais. Os membros do “partido ruralista” que apoiam o governo habilmente,bloqueiam - pela negociação - as iniciativas do governo que estão mais próximas àsustentabilidade ambiental; os da oposição, tencionam ao máximo e, apesar das conquistas obtidas, permanecem insaciáveis.
A vitória alcançada pelos ruralistas na reforma do Código Florestal revela, contudo, o fosso entre eles e a sociedade brasileira, que em pesquisas de opinião e nas mobilizações em torno da campanha “Veta, Dilma!” expressou opinião contrária à anistia aos desmatadores e à redução das áreas de proteção permanente – APP. A Campanha “Veta, Dilma!” conquistou ampla adesão social, sendo considerada por muitos analistas políticos um fenômeno social.
Esse fenômeno social pode estar de, alguma maneira, influenciando a pesada campanha de markenting promovida pelo agronegócio, visando reconstruir sua imagem arranhada, devido à truculência e ao desprezo de parcela dos ruralistas presentes no Congresso Nacional. Os vetos parciais da presidente Dilma apenas mitigaram os impactos negativos. Em que pese o texto final do Código Florestal terficado mais à imagem e a semelhança dos interesses dos ruralistas, algumas de suaslideranças ainda questionarão a validade de pontos da Medida Provisória no Supremo Tribunal Federal (STF).
Outras lideranças ruralistas, essas “100% satisfeitas”, miram na regulamentação do Código Florestal, bem como se articulam para reduzir as unidades de conservação, avançar nas terras indígenas e quilombolas, impedir qualquer revisão dos índices de produtividade para efeito de reforma agrária, a ampliação dos limites para a compra de terras por estrangeiros no país.
Aliada a essas pautas, soma-se a ampliação dos projetos de mineração e dehidrelétricas na região amazônica, que faz parte da lógica perversa de enxergar o Brasil meramente como exportador de matéria-prima. Longe de ser uma “página virada”, o Código Florestal é uma página que antecipa as fortes ameaças a que estão submetidas comunidades tradicionais e seus territórios, como alvo da voracidade de um modelo de desenvolvimento.
Gilberto Sousa

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Organizações contra o Código Florestal

Várias organizações
Adital
A tramitação da MP 571/2012 do Código Florestal foi concluída no Congresso e retorna para apreciação da presidente da República. Confira a íntegra da carta encaminhada pela SBPC e ABC para a presidente Dilma Rousseff.
Senhora Presidenta,
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) vêm mais uma vez manifestar sua preocupação com o Código Florestal, desta vez por meio de alterações na MP 571/2012 aprovadas pelo Congresso Nacional, que representam mais retrocessos, e graves riscos para o País.
O Brasil deveria partir de premissas básicas que ele próprio aprovou em fóruns internacionais, como na Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. O documento aprovado na Rio+20, denominado "O Futuro que Queremos”, ressalta o compromisso com um futuro sustentável para o planeta de modo que haja a integração equilibrada das dimensões social, econômica e ambiental.
O documento reconhece a importância da colaboração da comunidade científica e tecnológica para o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento da conexão entre a ciência e as políticas, mediante avaliações científicas confiáveis que facilitem a adoção de decisões informadas.
Reafirma a necessidade de promover, fortalecer e apoiar uma agricultura mais sustentável, que melhore a segurança alimentar, erradique a fome e seja economicamente viável, ao mesmo tempo em que conserva as terras, a água, os recursos genéticos vegetais e animais, a diversidade biológica e os ecossistemas e aumente a resiliência à mudança climática e aos desastres naturais.
Também reconhece a necessidade de manter os processos ecológicos naturais que sustentam os sistemas de produção de alimentos. Além disto, ressalta os benefícios sociais, econômicos e ambientais que as florestas, seus produtos e serviços, podem proporcionar para as pessoas e para as economias. Para que isto ocorra, os países concordaram em envidar esforços para o manejo sustentável das florestas, a recomposição, a restauração e o florestamento, para aumentar as reservas florestais de carbono.
Com a aprovação da MP 571/2012 pelo Senado o Brasil deixará de cumprir os compromissos que assumiu com seus cidadãos e com o mundo, aprovando medidas que não privilegiam a agricultura sustentável e que não reconhecem a colaboração da ciência e da tecnologia nas tomadas de decisão.
A ABC e a SBPC são contra as seguintes alterações na MP 571/2012:
Definição de Pousio sem delimitação de área– Foi alterada a definição de pousio incluída pela MP, retirando o limite de 25% da área produtiva da propriedade ou posse (Art. 3o inciso XXIV). Para a ABC e SBPC as áreas de pousio deveriam ser reconhecidas apenas à pequena propriedade ou posse rural familiar ou de população tradicional, como foram até o presente, sem generalizações. Além disto, deveriam manter na definição o percentual da área produtiva que pode ser considerada como prática de interrupção temporária das atividades agrícolas.
Redução da obrigação de recomposição da vegetação às margens dos rios – O texto aprovado pelo Senado Federal beneficiou as médias e grandes propriedades rurais, alterando o Art. 61-A da MP 571/2012. Nele, a área mínima obrigatória de recuperação de vegetação às margens dos rios desmatadas ilegalmente até julho de 2008 foi reduzida. As APPs não podem ser descaracterizadas sob pena de perder sua natureza e sua função. A substituição do leito maior do rio pelo leito regular para a definição das APPs torna vulneráveis amplas áreas úmidas em todo o país, particularmente na Amazônia e no Pantanal, onde são importantes para a conservação da biodiversidade, da manutenção da qualidade e quantidade de água, e de prover serviços ambientais, pois elas protegem vidas humanas, o patrimônio público e privado de desastres ambientais.
Redução das exigências legais para a recuperação de nascentes dos rios. A medida provisória também consolidou a redução da extensão das áreas a serem reflorestadas ao redor das nascentes. Apesar de que a MP considera como Área de Preservação Permanente (APP) um raio de 50 metros ao redor de nascente, a MP introduziu a expressão "perenes” (Art. 4o, inciso IV), com o intuito de excluir dessas exigências as nascentes intermitentes que, frequentemente, ocorrem em regiões com menor disponibilidade anual de água. Para fins de recuperação, nos casos de áreas rurais consolidadas em Áreas de Preservação Permanente no entorno de nascentes e olhos d’água perene, é admitida a manutenção de atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo ou de turismo rural, sendo obrigatória a recomposição do raio mínimo de 15 (quinze) metros (Art. 61-A § 5º).
Reflorestamento de nascentes e matas ciliares com espécies arbóreas frutíferas exóticas. É inaceitável permitir a recuperação de nascentes e matas ciliares com árvores frutíferas exóticas, ainda mais sem ser consorciada com vegetação nativa, em forma de monocultivos em grandes propriedades. Os cultivos de frutíferas exóticas exigem em geral uso intensivo de agrotóxicos, o que implicará contaminação direta dos cursos de água (Art. 61-A, inciso V).
Áreas de Preservação Permanente no Cômputo das Reservas Legais – As Áreas de Preservação Permanente não podem ser incluídas no cômputo das Reservas Legais do imóvel. As comunidades biológicas, as estruturas e as funções ecossistêmicas das APPs e das reservas legais (RLs) são distintas. O texto ainda considera que no referido cômputo se poderá considerar todas as modalidades de cumprimento da Reserva Legal, ou seja, regeneração, recomposição e compensação (Art. 15 § 3o ). A ABC e a SBPC sempre defenderam que a eventual compensação de déficit de RL fosse feita nas áreas mais próximas possíveis da propriedade, dentro do mesmo ecossistema, de preferência na mesma microbacia ou bacia hidrográfica. No entanto, as alterações na MP 571/2012 mantêm mais ampla a possibilidade de compensação de RL no âmbito do mesmo bioma, o que não assegura a equivalência ecológica de composição, de estrutura e de função. Mantido esse dispositivo, sua regulamentação deveria exigir tal equivalência e estipular uma distância máxima da área a ser compensada, para que se mantenham os serviços ecossistêmicos regionais. A principal motivação que justifica a RL é o uso sustentável dos recursos naturais nas áreas de menor aptidão agrícola, o que possibilita conservação da biodiversidade nativa com aproveitamento econômico, além da diversificação da produção.
Redução da área de recomposição no Cerrado Amazônico– O Art. 61-B, introduziu a mudança que permite que proprietários possuidores dos imóveis rurais, que em 22 de julho de 2008, detinham até 10 (dez) módulos fiscais e desenvolviam atividades agrossilvipastoris nas áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente, recomponham até o limite de 25% da área total do imóvel, para imóveis rurais com área superior a 4 (quatro) e até 10 (dez) módulos fiscais, excetuados aqueles localizados em áreas de floresta na Amazônia Legal. Este dispositivo permitirá a redução da área de recomposição no Cerrado Amazônico. Toda a Amazônia Legal seguia regras mais rígidas. Com a mudança, apenas áreas de florestas da Amazônia Legal ficam excluídas do limite de 25%.
Delegação aos Estados para definir, caso a caso, quanto os grandes proprietários devem recuperar de Áreas de Preservação Permanente (APPs) ilegalmente desmatadas. A delimitação de áreas de recuperação, mantidos os parâmetros mínimos e máximos definidos pela União, foi remetida para o Programa de Regularização Ambiental (PRA) a delimitação de áreas de recuperação. Atualmente esta competência é compartilhada entre municípios, Estados e governo federal. Determinar que cada estado defina o quanto os grandes proprietários terão de recuperar das áreas de preservação irregularmente desmatadas, pode incentivar uma "guerra ambiental”.
Diminuição da proteção das veredas – O texto até agora aprovado diminuiu a proteção às veredas. A proposta determina ainda que as veredas só estarão protegidas numa faixa marginal, em projeção horizontal, de 50 metros a partir do "espaço permanentemente brejoso e encharcado” (Art. 4o, inciso XI), o que diminui muito sua área de proteção. Antes, a área alagada durante a época das chuvas era resguardada. Além desse limite, o desmatamento será permitido. As veredas são fundamentais para o fornecimento de água, pois são responsáveis pela infiltração de água que alimenta as nascentes da Caatinga e do Cerrado, justamente as que secam durante alguns meses do ano em função do estresse hídrico.
Regularização das atividades e empreendimentos nos manguezais – O artigo 11-A, incluído pela MP, permite que haja nos manguezais atividades de carcincultura e salinas, bem como a regularização das atividades e empreendimentos de carcinicultura e salinas cuja ocupação e implantação tenham ocorrido antes de 22 de julho de 2008 (§§ 1o 6º). Os manguezais estão indiretamente protegidos pelo Código Florestal desde 1965, e diretamente desde 1993, na Mata Atlântica, e 2002, na Amazônia. Esse artigo, além de promover a regularização de áreas desmatadas irregularmente, permite que novas áreas sejam abertas para instalação de criações de camarões.
Senhora Presidenta, se queremos um futuro sustentável para o País, se queremos promover o desenvolvimento do Brasil, se queremos que a agricultura brasileira perdure ao longo do tempo com grande produtividade, que minimizemos os efeitos das mudanças climáticas, que mantenhamos nosso estoque de água, essencial para a vida e para a agricultura, que protejamos a rica biodiversidade brasileira, temos que proteger nossas florestas.
Portanto solicitamos cordial e respeitosamente que Vossa Excelência atue para garantir que os itens acima apontados sejam considerados na MP 571/ 2012, aprovada pelo Senado Federal.
Atenciosamente,
Helena B. Nader
Presidente SBPC
Jacob Palis
Presidente ABC
[Manifesto socializado pelo Jornal da Ciência / SBPC].

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Congresso aprova Novo Código Florestal.

Congresso aprova Novo Código Florestal


Notícias diárias comentadas sobre a dívida – www.auditoriacidada.org.br

Os jornais de hoje destacam a aprovação do Novo Código Florestal pelo Plenário do Senado, e comentam um possível veto da Presidenta Dilma em relação ao tamanho das áreas de preservação permanente na beira de rios. Dilma defende o mínimo de 20 metros para médias e grandes propriedades, enquanto os ruralistas aprovaram 15 metros.
Tal divergência poderia sugerir que estaria havendo um embate entre a Presidenta e os ruralistas, porém, os principais itens do Novo Código – que são extremamente prejudiciais ao Meio Ambiente – sequer entram nesta discussão, e já constavam da própria proposta do governo (" Lei 12.651 parcialmente vetada, combinada com a Medida Provisória 571). Na realidade, tais itens consolidam e aprofundam o modelo “primário-exportador”, que garante a acumulação de reservas em dólar, no sentido de comprar a confiança dos rentistas internacionais que adquirem títulos da dívida pública.
Vejamos os principais itens do Novo Código Florestal, que já constavam da própria Medida Provisória original, editada pelo governo:
- Anistia aos desmatadores: o artigo 3º (inciso IV) cria a figura da “Área Rural Consolidada”, ou seja, áreas ocupadas com atividade agropecuária anterior a 22 de julho de 2008, que conforme o artigo 61-A poderão se manter, ainda que estejam em Área de Preservação Permanente (beira de rios, topos de morros, etc). Esta medida encoraja novos desmatamentos, dado que será difícil para eventuais fiscalizações provarem que tais supressões de vegetação ocorreram após 22/7/2008. Além do mais, com esta anistia, se indica que poderá haver novas anistias no futuro. Já o Artigo 60 simplesmente suspende as penas (prisões e multas) pelos crimes ambientais cometidos pelos proprietários que aderirem às generosas condições previstas no Novo Código Florestal.
- Margens de rios (I): o artigo 4º (inciso I) estabelece que as áreas de preservação permanente começarão na borda da “calha do leito regular”, e não mais “desde o seu nível mais alto”, como constava do artigo 2º (inciso “a”) da Lei 4771/65. Desta forma, permite-se grande depredação ambiental no caso de rios que se expandem fortemente no período das chuvas, tal como na Amazônia (onde tal variação pode chegar a centenas de quilômetros);
- Margens de rios (II): o artigo 61-A prevê que, para médias e grandes propriedades, tais áreas de preservação permanente variarão de 20 metros a 100 metros (dependendo da largura do rio e do tamanho da propriedade), enquanto pela legislação anterior tal distância variava de 30 a 500 metros. Os ruralistas aprovaram emenda na Câmara e no Senado prevendo a  redução da distância mínima de 20 para 15 metros, porém, o principal prejuízo já veio na própria Medida Provisória original.
- Redução da Reserva Legal na Amazônia: o artigo 12 (parágrafos 4º e 5º) permite a redução de 80% para 50% em diversos casos;
- Cômputo das Áreas de Preservação Permanente para fins de cumprimento do percentual de Reserva Legal: o artigo 15 cria este artifício, que permite grande depredação ambiental. Apesar do texto impedir que este artifício implique em novos desmatamentos, será difícil provar que tal desmatamento ocorreu antes da sanção desta Lei.
- Reserva Legal (I): o artigo 66 (inciso III) permite a recomposição de Reserva Legal com a compra de “Cotas de Reserva Ambiental”, ou seja, cria-se um mercado para que proprietários, ao invés de recuperarem a Reserva Legal, possam pagar para outros proprietários que detiverem Reserva Legal acima do mínimo requerido na Lei.
- Reserva Legal (II): o artigo 66 (§ 3º) também permite que o proprietário possa recompor a Reserva Legal por meio de “espécies exóticas”, abrindo espaço para o plantio de culturas como o eucalipto.
 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

FEIRA ECOLÓGICA + Feira de Trocas

Bom dia pessoal

  Estamos a poucos dias da abertura da festa de São Francisco de Assis, padroeiro da ECOLOGIA.
  Queremos mais uma vez animá-l@s a participar de nossa FEIRA ECOLÓGICA + Feria de Trocas.
  Além do momento de trocas de produtos, sem o uso de dinheiro, teremos exposições de objetos feitos com material reciclável, teatro, música ao vivo e desfile de roupas também com material descartável.

  Dia: 29/09/2012
  Horário: logo após a missa de abertura da festa de São Francisco (18h).
  Local: Em frete a Igreja Matriz de São Francisco, 7/9, Ceilândia Sul, DF.

  Traga seu objeto para a troca.

Abraços
Equipe Organizadora (MAC)

 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

CONTINUAM OS PROTESTOS CONTRA BELO MONTE

 



18.09.12 - Brasil - Adital
Pescadores iniciam protesto contra barramento do Xingu e falta de negociações com o setor
Cerca de 40 pescadores de Altamira iniciaram nesta segunda (17), uma ação de protesto contra o barramento definitivo do Xingu, autorizado na última semana pelo Ibama, e a tentativa do Consórcio Norte Energia de coibir a pesca em várias áreas de impacto das obras de Belo Monte. De acordo com os pescadores, com a diminuição drástica de peixes no rio; devido á existência de algumas espécies ornamentais apenas em locais próximas aos canteiros, e diante do fato de que possuem autorização legal para pescar, a Norte Energia foi comunicada que as atividades de pesca ocorrerão onde forem mais rentáveis, e que a empresa deverá paralisar suas atividades quando houver pescadores nas proximidades.
Barragem
No dia 12 de setembro, o Ibama autorizou a concessionária Norte Energia a concluir o barramento definitivo do rio Xingu, após anuência da Funai, que alega ter realizado uma série de reuniões com lideranças indígenas para explicar como será feita a transposição de barcos de um lado ao outro da barragem.
No documento em que autoriza o barramento do rio, a Funai reconhece que não foram incluídos nos processos de "esclarecimento” os indígenas da terra indígena Trincheira Bacajá (localizada no rio Bacaja, afluente do Xingu na área que será isolada da cidade de Altamira), e que já haviam afirmado que "já estamos cansados de ouvir transposição. Queremos que as condicionantes sejam cumpridas!”.
Por outro lado, a Funai destacou que, como a Volta Grande deve secar com o barramento do rio e o trecho a montante deverá alagar, afetando as ilhas e causando banzeiros no rio, muitas embarcações terão problemas para navegar, questão não resolvida pela Norte Energia.
Apesar deste questionamento, e de questionamentos anteriores de técnicos do próprio Ibama e da Agencia Nacional de Águas (ANA), e principalmente, apesar do descumprimento da maioria das condicionantes ambientais e indígenas pela Norte Energia, a licença foi emitida.
Pescadores
Neste processo, um setor foi completamente alijado das discussões e de qualquer esclarecimento: os pescadores e ribeirinhos do Xingu. De acordo com a Colônia de Pescadores de Altamira e da associação dos comerciantes de peixes ornamentais da região, em nenhum momento as organizações foram procuradas, receberam qualquer explicação e muito menos indenizações pelo impacto já sofrido na atividade.
"Os pescadores estão revoltados. Há um suposto cadastramento das famílias afetadas, cerca de 2,5 mil, mas são muito mais, e ninguém falou com a gente. No ano passado já não aconteceu a piracema, os peixes não desovaram por conta das explosões nos canteiros e da luz forte no rio, e o peixe está acabando”, explica Jacson Diniz, da colônia de pescadores de Altamira.
De acordo com os pescadores, muitas famílias já estão passando fome e necessidades. No dia 11 de setembro, o pescador Zacarias Pereira de Oliveira, cuja esposa tem câncer no útero, acabou preso por caçar 11 tartarugas para pagar seu tratamento, perdeu sua canoa, o motor e a rede, e deverá responder por crime ambiental.
A notícia é do Movimento Xingu Vivo | Justiça Global

terça-feira, 11 de setembro de 2012

MAC CONTRA A CORRUPÇÃO

    Mais uma vez o MAC do Distrito Federal se pôs em marcha contra a sociedade injusta e desigual. Pois entendemos que a corrupção é consequência de uma sociedade errada e doentia.
    Não é nas salas de aula ou de sofá/TV que se cria consciência e ética, mas nas ruas/lutas sociais organizadas.
    Lugar de crianças e adolescentes também é nas marchas por um Outro Mundo Possível!!



sexta-feira, 13 de julho de 2012

Olá amigas e amigos do MAC
   Hoje, dia 13 de julho, comemoramos o nosso dia, o dia do nascimento do MAC, que também é o dia do Estatuto da Criança e do Adolescente do Brasil.
   Há 44 anos atrás um pequeno grupo de pessoas foram COM-VIVER com crianças e adolescentes da Ilha do Maruim, um dos bairros mais sofridos de Olinda-Recife, no Nordeste do Brasil. Não foram por pena e nem dó, mas por acreditarem que toda criança e adolescente deve ser respeitada como pessoa, por isso, portadoras de direitos. Surgiu então o que hoje chamamos de Movimento de Adolescentes e Crianças - MAC.
   O MAC não é um movimento onde os educadores lutam para que a meninada tenha direitos, mas, lutam COM as crianças e os adolescentes no intuito de que elas sejam sujeitos de sua história.
   Muitas pessoas passaram pelo MAC e foram impactadas, movimentadas, e cresceram como pessoas. Ao mesmo tempo ajudaram a movimentar a cultura política de reconhecimento da criança com GENTE.
   Nos orgulhamos por sermos um dos primeiros grupos organizados do Brasil e da América Latina a lutar pelos direitos infanto-juvenis. Pois, quando, no Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi criado, em 1990, o MAC já tinha 22 anos de luta. Dessa forma, podemos afirmar que fizemos parte, substancialmente, da criação dessas leis de proteção a infância brasileira.
   Neste dia, em vários lugares do país, os grupinhos estão festejando a sua VIDA, como movimento organizado de relevância para a cultura-política humana-social-transformadora. Aqui no Distrito Federal, às 20h terá a "festinha", preparada pela meninada, com comes e bebes partilhados.
 
   Queremos aproveitar para agradecer as crianças, os adolescentes, @s acompanhantes/educador@s e tod@s @s amig@s que contribuíram e contribuem para que a utopia/sonho/projeto de um OUTRO MUNDO POSSÍVEL esteja cada vez mais próximo... Assim como proclamou Jesus: "O Reino de Deus está próximo"... E nós respondemos: "Ele está no meio de nós". Pois, uma sociedade que defende e reconhece os "pequenos" como SUJEITOS é uma sociedade que caminha para além das injustiças e do capitalismo.

   Obrigado a tod@s que fizeram e fazem parte de nossa vida/movimento e "muitas felicidades, muitos anos de vida"..."Hasta la vitória siempre".

Klaus Paz
Coordenador Nacional do MAC

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O que está em jogo na Rio+20*

O que está em jogo na Rio+20*     Pela unidade e a mobilização dos povos, em defesa da vida e dos bens comuns, justiça social e ambiental contra a mercantilização da natureza e a "economia verde". A um mês da conferência das Nações Unidas Rio +20, os povos do mundo não veem resultados positivos no processo de negociação que está ocorrendo na conferência oficial. Ali não se está discutindo um balanço do cumprimento dos acordos alcançados na Rio 92, ou como mudar as causas da crise. O foco da discussão é um pacote de propostas enganosamente chamado de "economia verde" e a instauração de um novo sistema de governo ambiental internacional que o facilite.     A verdadeira causa estrutural das múltiplas crises é o capitalismo, com suas formas clássicas e renovadas de dominação, que concentra a riqueza e produz desigualdades sociais, desemprego, violência contra o povo e acriminalização de quem os denuncia. O sistema de produção e o consumo atual - representados por grandes corporações, mercados financeiros e os governos que garantem sua manutenção – produzem e aprofundam o aquecimento global e a crise climática, a fome e a desnutrição, a perda de florestas e da diversidade biológica e sócio-cultural, a contaminação química, a escassez de água potável, a desertificação crescente dos solos, a acidificação dos mares, a grilagem de terras e a mercantilização de todos os aspectos da vida nas cidades e no campo.
     A "economia verde", ao contrário do que o seu nome sugere, é outra fase da
acumulação capitalista. Nada na "economia verde" questiona ou substitui a economia baseada no extrativismo de combustíveis fósseis, nem os seus padrões de consumo e produção industrial. Esta economia estende a economia exploradora das pessoas e do ambiente para novas áreas, alimentando assim o mito de que é possível o crescimento econômico infinito.
     O falido modelo econômico, agora disfarçado de verde, pretende submeter
todos os ciclos vitais da natureza às regras do mercado e ao domínio da tecnologia, da privatização e da mercantilização da natureza e suas funções. Assim como dos conhecimentos tradicionais, aumentando os mercados financeiros especulativos através dos mercados de carbono, de serviços ambientais, de compensações por biodiversidade e o mecanismo REDD+ (Redução de emissões por desmatamento evitado e degradação florestal).
     Os transgênicos, os agrotóxicos, a tecnologia Terminator, os
agrocombustíveis, a nanotecnologia, a biologia sintética, a vida artificial, a geo-engenharia e a energia nuclear, entre outros, são apresentados como "soluções tecnológicas" para os limites naturais do planeta e para as múltiplas crises, sem abordar as causas verdadeiras que as provocam.
     Além disso, se promove a expansão do sistema alimentício agroindustrial, um dos maiores fatores causadores das crises climáticas, ambientais, econômicas e sociais, aprofundando a especulação com os alimentos. Com isso se favorece os interesses das corporações do agronegócio em detrimento da produção local, campesina, familiar, dos povos indígenas e das populações tradicionais, afetando a saúde de todos.
     Como uma estratégia de negociação na conferência Rio +20, alguns governos
de países ricos estão propondo um retrocesso dos princípios da Rio 92, como o princípio de responsabilidades comuns e diferenciadas, o princípio da precaução, o direito à informação e participação. Estão ameaçados direitos já consolidados, como os dos povos indígenas e populações tradicionais, dos camponeses, o direito humano à água, os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, dos imigrantes, o direito à alimentação, à habitação, à cidade, os direitos da juventude e das mulheres, o direito à saúde sexual e reprodutiva, à educação e também os direitos culturais.
     Está se tentando instalar os chamados Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) que serão utilizados para promover a "economia verde", enfraquecendo ainda mais os já insuficientes Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
     O processo oficial propõe estabelecer formas de governança ambiental
mundial que sirvam como administradores e facilitadores desta "economia verde", com o protagonismo do Banco Mundial e outras instituições financeiras públicas ou privadas, nacionais e internacionais, que irãoincentivar um novo ciclo de endividamento e ajustes estruturais disfarçados de verde. Não pode existir governança global democrática sem terminar com a atual captura corporativa das Nações Unidas.
     Repudiamos este processo e conclamamos todos para que venham fortalecer as
manifestações e construções de alternativas em todo o mundo.
     Lutamos por uma mudança radical no atual modelo de produção e consumo,
consolidando o nosso direito para nos desenvolvermos com modelos alternativos com base nas múltiplas realidades e vivências dos povos, genuinamente democráticas, respeitando os direitos humanos e coletivos, em harmonia com a natureza e com a justiça social e ambiental.
     Afirmamos a construção coletiva de novos paradigmas baseados na soberania
alimentar, na agroecologia e na economia solidária, na defesa da vida e dos bens comuns, na afirmação de todos os direitos ameaçados, o direito à terra e ao território, o direito à cidade, os direitos da natureza e das futuras gerações e a eliminação de toda forma de colonialismo e imperialismo.
     Conclamamos todos os povos do mundo a apoiarem a luta do povo brasileiro
contra a destruição de um dos mais importantes quadros legais de proteção às florestas (Código Florestal), o que abre caminhos para mais desmatamentos em favor dos interesses do agronegócio e da ampliação da monocultura; e contra a implementação do mega projeto hidráulico de Belo Monte, que afeta a sobrevivência e as formas de vida dos povos da selva e a biodiversidade amazônica.
     Reiteramos o convite para participação na Cúpula dos Povos que se
realizará de 15 a 23 de junho no Rio de Janeiro. Será um ponto importante na trajetória das lutas globais por justiça social e ambiental que estamos construindo desde a Rio-92, particularmente a partir de Seattle, FSM, Cochabamba, onde se têm catapultado as lutas contra a OMC e a ALCA, pela justiça climática e contra o G-20. Incluímos também as mobilizações de massa como Occupy, indignados, a luta dos estudantes do Chile e de outros países e a primavera árabe.
     Convocamos todos para que participem da mobilização global de 5 de junho
(Dia Mundial do Ambiente); da mobilização do dia 18 de junho, contra o G20 (que desta vez se concentrará no "crescimento verde") e na marcha da Cúpula dos Povos, no dia 20 junho, no Rio de Janeiro e no mundo, por justiça social e ambiental, contra a "economia verde", a mercantilização da vida e da natureza e a defesa dos bens comuns e dos direitos dos povos.
     Grupo de articulação Internacional da Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental Rio de Janeiro, 12 maio de 2012 . O Grupo de Articulação (GA) Internacional do Comitê Facilitador para a Sociedade Civil na Rio+20 (CFSC) da Cúpula dos Povos é formado por 35 redes, organizações e movimentos sociais de 13 diferentes países. Seus representantes trabalham junto ao GA Nacional (com 40 redes representadas)na coordenação metodológica e política da Cúpula dos Povos, evento paralelo e crítico à Rio+20, que vai reunir milhares de pessoas no Aterro do Flamengo, de 15 a 23 de junho.

Cúpula dos Povos 2012 •
http://www.cupuladospovos.org.br/
imprensa@rio2012.org.br
*Maurício Thuswohl*:(21) 8390-2111 • *Tânia
Coelho*: (21) 8181-8616 • *Verônica Couto*: (11) 8372-8765.

domingo, 13 de maio de 2012

"Aluguel" de copos não descartáveis em festa de padroeira.

Barraca do Projeto Crianças e Adolescentes Rezando e Preservando a Vida do Cerrado e do Planeta.



Teatro popular da meninada: Os três porquinhos e a casa de mãe Joana.

domingo, 29 de abril de 2012

 
NOTA PÚBLICA

Bancada Ruralista impõe Código Florestal

A Coordenação Nacional da Comissão Pastoral da Terra, CPT, diante da aprovação pela Câmara dos Deputados, na noite de ontem, do assim chamado Novo Código Florestal, quer se juntar ao coro de milhões de brasileiros para manifestar sua indignação diante da imposição da vontade da bancada ruralista sobre a nação brasileira, colocando em risco, como advertiram numerosos cientistas, o próprio futuro do nosso país.

Na verdade é muito difícil entender como uma população rural que, segundo o último censo de 2010, representa somente 16% do total da população brasileira, esteja tão superrepresentada na Câmara dos Deputados, já que a Frente Parlamentar da Agropecuária é composta, segundo seu próprio site, por 268 deputados, 52,24% dos 513 deputados eleitos. Para fazerem valer suas propostas, os ruralistas se escondem atrás do discurso da defesa da pequena propriedade, quando é de clareza meridiana que o que está em jogo são os interesses do agronegócio, dos médios e grandes proprietários. Estes, segundo o Censo Agropecuário de 2006, ocupam apenas 9,12% dos estabelecimentos rurais com mais de 100 hectares e juntos somam 473.817 estabelecimentos que, no entanto, ocupam 78,58% do total das áreas.

Mesmo assim, a bancada ruralista e seus seguidores ainda ousam dizer que a oposição ao que eles votaram vem de uma minoria de ambientalistas radicais. Muito corretamente falou o professor titular de Economia da PUC de São Paulo, Ladislau Dowbor: “É preciso resgatar a dimensão pública do Estado. O Congresso tem a bancada das montadoras, a das empreiteiras, a dos produtores rurais, mas não tem a bancada do cidadão!”.

A Comissão Pastoral da Terra espera que a presidenta Dilma honre a palavra dada ainda na campanha eleitoral de não aceitar retrocessos na lei florestal, comprometendo-se a vetar os pontos que representassem anistia para os desmatadores ilegais e a redução de áreas de reserva legal e preservação permanente. Espera que a presidenta não compactue com a imposição da bancada ruralista e vete este texto. A natureza e o Brasil vão agradecer.

A Coordenação Nacional da CPT

Goiânia, 26/04/2012.

Maiores Informações:

Cristiane Passos (Assessoria de Comunicação da CPT Nacional) – (62) 4008-6406 / 8111-2890

Antônio Canuto (Assessoria de Comunicação da CPT Nacional) – (62) 4008-6412

www.cptnacional.org.br

sábado, 28 de abril de 2012

Retrocesso: Bancada ruralista aprova projeto com mudanças no Código Florestal

274 parlamentares eleitos pelo povo votaram a favor do novo projeto do Código Florestal brasileiro. 189 foram contrários e 2 se abstiveram. Com isso, uma bancada ruralista que representa uma minoria pode ser responsável por um dos maiores retrocessos da história ambiental deste país, cujas políticas para o meio ambiente já deixavam a desejar. Com a votação de ontem (25) na Câmara dos Deputados, em Brasília, as mobilizações que pedem o veto da presidenta Dilma Rousseff se intensificaram.
As manifestações no Twitter, por exemplo, continuam sem parar, vindas dos mais diferentes setores. "Código ruralista aprovado. Brasil reprovado”; "Permitirdesmatamento em nascentes e várzeas na Caatinga, Manguezais, Margens de Rios... $ão Criminoso$!”; "Deputados ruralistas honraram seus financiadores” são algumas das reações esboçadas.
O Greenpeace Brasil promete fortalecer sua campanha pela Floresta Amazônica arrecadando assinaturas para uma possível lei de iniciativa popular [a mesma que possibilitou a Lei Ficha Limpa] para o projeto de lei Desmatamento Zero. Para isso precisam de 1,4 milhões de assinaturas. "Desde o início, o setor ruralista no Congresso foi o principal responsável por essa retaliação nas leis de proteção das florestas. A melhor maneira de você mostrar sua indignação a essa reforma do código é assinar o projeto de lei popular pelo desmatamento zero”, chama a campanha.
O movimento Floresta faz Diferença, por sua vez, está realizando um abaixo-assinado e chama os/as brasileiros/as que também se indignaram com o resultado da votação da Câmara dos Deputados para aderirem a uma petição on line. No site http://www.florestafazadiferenca.org.br/assine/index.php é possível assinar, imprimir o documento e se manifestar através das redes sociais disponíveis.
"Não podemos permitir que a alteração do Código Florestal promova desmatamento, destrua ecossistemas e coloque em risco a integridade de nossas florestas e da sociedade brasileira”, afirma a organização WWF Brasil em seu comunicado para que a sociedade se mobilize e pressione a presidenta brasileira pelo veto total do projeto do Código Florestal ruralista.

Retrocessos
A pressão exercida pelos movimentos sociais e ambientais é justificada pelo teor do novo projeto. Se permanecer como foi aprovado o Código Florestal acaba com a obrigação de divulgar na internet as informações do Cadastro Ambiental Rural (CAR), registro cartográfico de imóveis rurais que ajuda no monitoramento das produções agropecuárias e na fiscalização de desmatamentos. Também foi excluído o artigo que obrigava os produtores a aderirem ao CAR em até cinco anos para terem acesso a crédito.
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama não poderá bloquear o documento de controle de origem da madeira de estados não integrados a um sistema nacional de dados. Estados da Amazônia Legal com mais 65% do território ocupado por unidades de conservação pública ou terras indígenas terão a possibilidade de diminuir a reserva legal em até 50%.
Outra alteração foi o fim da obrigatoriedade de recuperar 30 metros de mata em torno de nascentes de água nas áreas de preservação permanente (APP) ocupadas por atividades rurais até 22 de julho de 2008. Se aprovado, o novo Código Florestal também permitirá que áreas desmatadas ilegalmente há mais dez anos, mas hoje com floresta em recuperação, sejam consideradas produtivas, logo, aptas a desmatamento ilegal.
Dilma e o veto
A decisão sobre estas e outras propostas está agora nas mãos da presidenta. O Governo e os ambientalistas defendiam o texto do Senado, como este foi preterido, há esperanças de que Dilma vete o texto aprovado ontem na Câmara. As expectativas são de que a presidenta cumpra com sua promessa de campanha de não aprovar qualquer iniciativa que beneficie o desmatamento ilegal e promova mais destruição de florestas. A pressão internacional às vésperas da Rio+20 também pode ser um ponto positivo.
Ontem, durante um debate sobre este evento, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, falou sobre o assunto, mas não adiantou informações sobre o posicionamento de Dilma. Apenas afirmou que o Governo esperava a aprovação do que ficou acordado no Senado e que a presidenta vai analisar a possibilidade de veto com serenidade.
A Constituição Brasileira permite à presidenta vetar artigos, incisos ou alíneas inteiras e não partes, ou o texto completo. Após receber o projeto aprovado na Câmara ela dispõe de 48 horas para informar ao presidente do Congresso Nacional sua decisão. A deliberação presidencial pode ser derrubada por maioria absoluta (metade mais um) de cada Casa, ou seja, por 257 deputados e 41 senadores.
Para a campanha do ‘Floresta faz Diferença’
Para a campanha "Veta, Dilma!” da WWF Brasil

Fonte:  http://www.adital.com.br

segunda-feira, 16 de abril de 2012

MAC DF realiza oficina de bonecos de tampinhas.

Neste domingo, dia 15 de abril, o MAC do Distrito Federal realizou uma oficina de bonecos, utilizando tampinhas de garrafas plásticas e vasilhames de iogurte e outras garrafinhas. Esta oficina se insere no projeto ecológico desenvolvido pelo Movimento.

Marcelo explica o jeito fácil de construir o boneco.

Separação e organização das tampinhas.

Construíndo o boneco.

Boneco pronto!

Quem disse que os "pequenos" não sabem fazer?

Criatividade e beleza não faltou mesmo!

sábado, 7 de abril de 2012

Campanha do não descartável em festa de padroeira.

Olá gente boa defensores da vida e da natureza

Feliz Páscoa... Felicidades esperançosas na vida ressuscitada!!

Quero partilhar uma boa ideia que o pessoal aqui de Brasília criou para a CAMPANHA DO USO DE OBJETOS NÃO DESCARTÁVEIS.
Em maio, teremos festa de Nossa Senhora de Fátima. Haverá dois dias de barraquinhas. Em todas as festa são gastos milhares de copos descartáveis.
Então, resolvemos AGIR para mudar essa situação.
Surgiu a idéia de uma barraquinha de CONSCIÊNTIZAÇÃO do uso de objetos não descartáveis. Com nosso banner, faixa e demais materiais sobre o projeto,
Nesta barraca teremos COPOS e COLHERES DE ALUGUEL.
Como será isso?
As pessoas serão convidadas, em nome da natureza, usar um copo e uma colher não descartável, de acrílico.
Para nos certificarmos que as pessoas devolverão os copos e colheres alugaremos por 2,00 reais. Quando devolverem o copo usado devolveremos o seu dinheiro.
Nos organizaremos em equipes:
EQUIPE DE DIVULGAÇÃO: responsável em convidar as pessoas a visitarem nossa barraquinha. Os membros dessa equipe deverão circular por toda a festa.
Equipe de FORMAÇÃO: responsáveis de explicar sobre nosso projeto.
Equipe de ATENDIMENTO/FINANÇAS: receberá e devolverá o dinheiro e os copos/colheres.
Equipe de LIMPEZA: responsável de lavar e enxugar os copos durante toda a festa.

Acreditamos que essa ação vai ser bastante significativa para nossa Campanha do Não Descartável.
Já que todos os grupos do projeto estão inseridos em comunidades que têm suas festas de padroeiro.

Talvez seja uma boa propostas para os demais grupos fazerem em suas comunidades.
Que tal?

sábado, 31 de março de 2012

Camisetas da Campanha do Não Descartável

MAC de Ceilândia DF faz Campanha do Não Descartável com camisetas, sacolas retornáveis, baner e faixa na frente da igreja Nossa Senhora de Fátima.

As crianças falam na missa sobre a Campanha do Não Descartável e apresentam a sua camiseta do Projeto MAC ECOLOGIA.

Após a missa, na frente da igreja, as crianças continuam sua Campanha pelo uso de objetos não descartáveis.

domingo, 11 de março de 2012

Mais uma etapa do viveiro: a compostagem

"É o MAC acontecendo.... É o MAC florescendo".

Compostagem com folhas secas.


Nosso viveiro já ganhou alguns moradores ilustres...

quarta-feira, 7 de março de 2012

Código Florestal: Mobilização pede veto de Dilma para reforma

Por Warner Bento Filho
WWF-Brasil


Uma grande mobilização em Brasília nesta quarta-feira (7) pedirá à presidenta Dilma Rousseff o veto integral à reforma do Código Florestal, em tramitação no Congresso Nacional.

A mobilização é organizada por mais de 200 entidades que integram o Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável.

O WWF-Brasil faz parte do comitê, junto com Greenpeace, SOS Mata Atlântica, Instituto Socioambiental (ISA), OAB, Via Campesina e CNBB, entre outras organizações.

Veja todo o artigo em: www.wwf.org.br

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Começa a construção do Viveiro de Plantas Nativas

"O MAC é a base da casa da verdade. Exige material para essa construção. Tijolo é compromisso, telhado é união, janela é justiça, porta é libertação".

Os "pequeninos" também querem participar... E participaram!
Mãos na massa meninada.

Formigas é?

As meninas presentes e atuantes.

Depois do espaço limpo, momento de "aplainar os caminhos".

Armação pronta, vamos para a etapa seguinte. Já tem data marcada... Aguardem!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

TOXIC: Amazônia. Filme mostra a luta de extrativistas assassinados no Pará

No dia 24 de maio de 2011, mesmo dia em que deputados federais aprovaram, em Brasília, o Código Florestal – lei que coloca em risco as florestas e legaliza desmates – o casal de ambientalistas José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo foi executado perto do assentamento em que viviam e, Nova Ipixuna, no estado do Pará.

Um mês depois a Vice Media Inc., produtora do ‘Toxic Amazônia’, foi para Marabá, cidade natal do castanheiro Zé Cláudio, onde acompanhou a investigação do caso, seguiu os agentes do Ibama numa operação cinematográfica em que madeireiras ilegais foram fechadas, visitou um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), conheceu escravos foragidos e comprovou a violência que permeia na cidade, também chamada de Marabala (uma expressão que mistura as palavras Marabá e Bala.

Assim como a Irmã Dorothy Stang, o casal Zé Claudio e Maria representa um símbolo de resistência e defesa da floresta. Como ativistas, os assassinados chegaram a receber várias ameaças de morte e comunicar o fato as autoridades locais, sem que nada fosse feito para impedir as mortes.

http://www.vice.com/pt_br/toxic/toxic-amazon-full-length#ooid=RsNW4wMzrvALLTMAgrA8w1uMfvbovabb

Quando as garrafas de leite, cerveja e refrigerante eram de vidro

Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:

- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente.

A senhora pediu desculpas e disse: - Não havia essa onda verde no meu tempo.

O empregado respondeu: - Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora.

Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.

- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja.

A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.

Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.

Canetas: recarregávamos com tinta tantas vezes ao invés de comprar outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

(Autor desconhecido... recebido via e-mail)

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Campanha do Não Descartável e abaixo assinado no Distrito Federal

Abaixo assinado para que a Campanha da Fraternidade de 2015 seja sobre o Cerrado Brasileiro.

Teatro na igreja matriz sobre a Campanha do não descartável... Participação do público.

Jornal Reciclado... Campanha na igreja da Campanha do não descartável.

Sacolas reutilizáveis. Quem vai querer?

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

MAC coloca seu "bloco" na rua.





"Eu quero é botar meu bloco na rua"...

"Brinca, brinca meninada, nossa história tem que ser mudada".